terça-feira, 11 de fevereiro de 2014


Sou o tempo irar dizer!!!!


Nesses dias que passou senti uma grande dor, olha a dor mal cabia dentro de mim... E, a principio pensei q não poderia colocar pra fora, tivesse que manter firme, sorrindo e me acabando por dentro. E, foi assim que aconteceu me mantive firme e me acabando por dentro. Porém, depois vi que essa não era eu, sei que é tempo de mudar, mais não necessariamente preciso me conter, e morrer de angustia por não poder, eu pensar que não posso colocar pra fora o que sinto, poderia ser gritando, bebendo, pulando, mais fiz tudo ao contrario, preferir sofrer calada no meu cantinho, e disfarçar isso em mim... Nada importava, tudo importava, cansada de demostrar lágrimas preferir não me expor ao mundo. Um mundo que me julga sem piedade, sem tribunal, um mundo que me leva logo para sentença !!!!!!!!!!!!!! Deitei no chão e esse foi meu desabafo, não costumo fazer isso em situação alguma, porém fiz, olhei para o céu, e estava nublado, tempo bom para reflexão, os dias nublados me trás uma certa  nostalgia, algumas boas outras nem tanto, prefiro as boas, sobrevivo sempre com o combustível dos momentos bons que passei, e ainda me resta algum não sei, só o tempo irar dizer.
É pra hoje....


Hoje decidi não fazer as coisas como de costume, quero ver como eu mesma reajo, controlando a inquietação que vem la do fundo não sei bem explicar, das entranhas mesmo. Hiper ativa isso já não sou, esses dias tive a me observar, e notei em mim um distanciamento da vida que levo, algo em volta mudou, e aos poucos me senti distante de coisas que não me fazia feliz, ou tinha algum prazer no que fazia. Mudou, as historias, não tem mais um quebra-cabeça ou nunca existiu, tudo estava tão nítido que a cegueira do desamor não me fazia compreender coisas claras ao meu redor. É tempo de calar, calar para muitas coisas, e se abrir para outras que estão adormecidas. Estou de consciência limpa, porém ainda inquieta, pois o luto não passa tão rápido como gostaríamos, mais não dura uma eternidade, basta uma garrafa de vinho tinto e pronto tudo resolvido, tudo expelido em frases sem sentido. Uma hora dessas farei, ou não, porém aqui encontro meu lugar de despedida. Tinha que viver, estava escrito, vou levar esse aprendizado dolorido para o resto da minha existência, e manter um sorriso largo e longo assim como eu sabia fazer, e ainda talvez saiba.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Recompensas...

 Um dia o relojeiro me indagou, você sabe porque seu relógio parou? falei não sei, ele respondeu: parou porque ele só fusiona no pulso, enquanto seu pulso estiver a pulsar ele estará  fusionando. Existe um relógio, chamado tempo...  tempo esse que não pode ser desperdiçado, devemos aprender a aproveitar esse tempo, porque um dia esse relógio vai parar, como qualquer outro, uns mais cedo, outros mais tarde. É o  relógio da vida, que pulsa em cada um de nós! Porque agora não é tempo para lamentar, o relógio não para, a não  ser que você queira interromper, porém no entanto ele não  nos espera a concertar as coisas que deixamos para trás A unica coisa que devemos aprender é que com o passar do tempo, temos que carregar nossa bagagem de experiencias e tirar proveito de cada erro e cada acerto.Se desapegar de coisas que já não tem mais importância, e viver sem esperar recompensas da vida. Porque a unica recompensa da vida já nos foi dada esse relógio que cada um de nós tem. Se paramos um pouco para pensar, passamos nossa vida em busca de grandes conquistas, que  as vezes geram recompensas, e muitas vezes nos frustamos com o troféu, porque criamos expectativas exageradas diante do nosso relógio. Não espere troféu da vida, porque a vida já é o seu troféu.E, nunca tente acelerar seu relógio certamente ele vai parar, e eu vos digo que cada um de nós já recebemos nossa recompensa.

Maria Clara Sol Russell 



é digno....humilhação é algo relativo, pode ser antes ou depois.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Sabe quando vc tem uma oportunidade e n quer perder. Porque é por ela q espera,
 Aquele que se recusa a abraçar uma oportunidade única perde o prémio ..

.As vezes não é um dos melhores, mais vale apena ariscar
  Minhas mãos me condena, até elas me condena.  olhando assim para elas, são judiadas, acabadas,  nunca gostei de mostrar minhas mãos para as pessoas, na escola todos riam dela, do seu aspecto, sua forma dedos longos e finos, mãos magras. Algumas pessoas pediam p ver minhas mãos, que antes não me condenava, porém hoje talvez sim. Elas são extremamente envelhecidas uma velhice profunda desde criança. Hoje sei lidar com o aspecto das minhas mãos e pés. Isso não é o problema maior da minha vida. Sempre quis ter mãos lisinha, e pés mais sei que nunca vou ter. Só um desejo que não passa disso. Quero poder ver elas piores do que já estão de tão velhas...
Dias de chuva meu arco- ires 



Quando eu era criança sentia vontade de ver o arco-ires , tocar pegar pintar , desenhar um igualzinho ao do céu. Porém nunca tive lápis de cor. Meus arco-ires eram preto mesmo, mais eu queria tocar nele em dias de chuva, como gostava dos dias de chuva, mais tinha que limpar as goteiras, o chão molhado, dormir com medo dos trovoes sem ter ninguém para me acalmar, e explicar para mim a grandeza da natureza ! Tremia ao anoitecer, sentia um vazio enorme na alma e no estomago. Hoje estou aqui sentindo o mesmo vazio na alma e no estomago sem medo dos trovões e me sentindo uma criança desprotegida,
desenhando meu arco-ires preto no branco.
Queria poder um dia chorar tudo que nunca tive a competência de chorar, arrancar cada dor, lavar a alma se é que posso fazer isso, dormir depois ou quem sabe morrer!!! Nunca tive medo de morrer quando estou triste, sempre quando me sinto feliz! antes de tudo um alma limpa, serena, sem medos, nem dores, um alma que não sara, só apanha, amores desamores, venturas desventuras. Ainda ontem me senti um menina, uma menina mãe, gritando por amores, paz, afeto, prazeres quem sabe carnais. Uma menina, me senti apenas uma menina sem rumo, perdida, dentro de uma historia maluca, uma menina a se perguntar os porquês? Nas caminhadas fui deixada para trás sozinha, e como encontrar o caminho se são vários! como achar o caminho de volta!!! Nunca vou achar porque ele não existe mais! Tudo se trancou, fecharam e jogaram as chaves em algum lugar profundo e escuro. Fui esquecida sem nada para sobreviver, onde só vejo o sol que já é tudo de bom que me resta... E, o amor? esse já não me per tece mais. Ou esta escondido dentro para ser exageradamente explorado. Percorri um longo caminho até chegar a essa cadeira que aqui estou agora, sentada, esgotada, sem fome, sem vontades propiás ...Não decido! Tudo ao meu redor mudou.Inclusive o caminho a percorrer.
Existe um ser, real ou imaginário !!!!



.
Eu, não posso dominar o tempo, nem nada ao meu redor, o tempo existe sim e constrói, destrói, machuca arde. Dentro de mim existi uma solidão esgotada, exageradamente esgotada, e esmagada , tudo se foi! De maneira lenta, dolorida, calada, gritando, gemendo se foi. A esperança se foi junto com aquele almoço de Natal, a alegria que se restava se foi, existe um ser ainda , apenas um ser! sem nome nem endereço fixo um ser lendário, que não se reconhece nas fotos, nas imagens nos versos, nem mesmo na fala. Um ser, apenas um ser. Não se sabe se humano, se real ou imaginário, existe apenas um ser. A dor o ardor que queima as feridas abertas sangrando, em meio ao nada, atravessando desertos sem se quer ser reconhecida, nada de aplausos ou gritarias, alegrias ou tristezas, existe apenas um ser, que some, desaparece como fumaça no ar, um ser gritante, berrante. O que existe de real é um relógio imaginário que corre contra tudo que existe de vida, amor, esperança. Um ser marcado para não existir, um ser que só eu vejo, sinto pulsar dentro e fora. Um ser que se cala, sente o nó em sua garganta , um ser sem fala, sem gestos, sem ação! Existe apenas um ser. Um ser contraditório de querer existir e ao mesmo tempo não querer. Um ser que não chora
por nada mais, e chora por tudo! Neste Universo existi um ser que vos fala. .

Maria Clara Sol